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Condomínio é flagrado furtando água há oito anos em Gravatá; dona é presa em flagrante

Obra vizinha do mesmo proprietário também desviava água da rede pública. A ligação clandestina do condomínio de apartamentos foi estimada em oito anos. D...

Condomínio é flagrado furtando água há oito anos em Gravatá; dona é presa em flagrante
Condomínio é flagrado furtando água há oito anos em Gravatá; dona é presa em flagrante (Foto: Reprodução)

Obra vizinha do mesmo proprietário também desviava água da rede pública. A ligação clandestina do condomínio de apartamentos foi estimada em oito anos. Divulgação/Compesa Um condomínio residencial com seis apartamentos foi flagrado furtando água da rede pública em Gravatá, no Agreste de Pernambuco. A ligação clandestina, segundo a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), funcionava há cerca de oito anos. A proprietária foi presa em flagrante após vistoria da Compesa. ✅ Receba as notícias do g1 Caruaru e região no seu WhatsApp Durante a ação, a companhia também encontrou uma obra vizinha, pertencente à mesma dona, desviando água de forma irregular. A mulher foi autuada e levada à delegacia da cidade para prestar depoimento. A estimativa da Compesa é de que as duas ligações clandestinas consumiam juntas cerca de 170 metros cúbicos de água por mês. Um volume suficiente para abastecer 17 residências com quatro pessoas, no mesmo período. O prejuízo financeiro acumulado foi calculado em R$ 81 mil. A companhia calcula que o prejuízo financeiro acumulado com o furto de água chega a R$ 81 mil. Divulgação/Compesa Além do boletim de ocorrência, a Compesa aplicou multa no valor de R$ 17 mil. A ligação irregular da obra estaria ativa há aproximadamente um ano, enquanto a do condomínio funcionava desde o corte por inadimplência. A empresa reforçou que o desvio de água é crime previsto no Código Penal, nos artigos 155 (furto) e 265 (atentado ao funcionamento de serviço público), com penas que variam de um a cinco anos de reclusão, além de multa. Em nota, a Compesa alertou que ligações clandestinas comprometem o abastecimento de toda a população e prejudicam serviços essenciais, como hospitais, escolas, creches e instituições públicas. Após a retirada das ligações irregulares, o fornecimento de água na rua foi normalizado.